A inspiração étnica está presente na moda e se faz notar não apenas nas estampas mas também em modelagens e proporções. O caftã é a peça do guarda roupa feminino que mais evidencia essa influência, é uma espécie de túnica de corte amplo, com mangas compridas e largas. Originário do Oriente Médio, no século XVI era usado por homens, sempre amarrado com uma faixa em volta da cintura.
Hoje, no Brasil, a peça é muito associada ao verão, à praia e à piscina. Mas não foi sempre assim. O caftã frequenta as passarelas desde a década de 50, quando Christian Dior apresentou versões até o chão da peça, usados sem a faixa sobre vestidos toalete. Nos anos 70, ele passou a ser usado também como vestido de noite, em cortes diferenciados.
A maior procura pelo modelo é para usá-lo sobre maiôs e biquínes, como saída de banho, após um dia na praia, na piscina ou um passeio de barco. “Sem dúvida, é sofisticado usar um caftã como saída de praia”.
Mas ele também pode ser usado na cidade, se combinado às peças certas. Para o dia-a-dia, um caftã de comprimento até o quadril vai bem com bermuda ou shorts. Se for um pouco mais comprido, cobrindo o bumbum, faz um bom par com uma legging. Acessórios de peso dão força e charme ao visual.
À noite, o caftã assume o papel principal. Modelos longos, até os pés, de cetim ou seda, devem ser usados sozinhos, como um vestido sofisticado. Calçados ideais para serem usados com o caftã são sandálias rasteiras.
No verão 2010, os caftãs aparecem em tecidos variados como a seda, a malha e a viscose. Estampas também não faltarão: de leopardo e o cobra, além de modelos em renda. Todos os tipos físicos estão liberadas para usar e abusar da peça no próximo verão. “Geralmente, são mulheres de atitude e muita personalidade que usam um caftã”.
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